ANATOMIA (AIMOTANA)

Habitantes:
Altura consoante a faixa etária:
Bebés (0-5anos)- 0.90m a 1.00m
Crianças (5-15 anos)-1.00m a 1.15m
Jovens (15- 25 anos)- 1.15m a 1.60m
Adultos (25-60 anos) - 1.60m ou mais
Idosos (60- 100 ou mais anos)
Independentemente do sexo, a altura dos seres varia do mesmo modo, não havendo distinção entre a estatura feminina e masculina.

Cor:
Estes seres têm cor azul, pois como vivem debaixo de água não apanham sol, a sua pele acabou por perder melanina, ficando esta muito mais clara e fina, assim, as veias estão mais visíveis na pele, parecendo esta azul e transformando assim o aspecto do ser.

Tipo de respiração:
Nestes seres a água entra pela boca e sai pelo nariz. Têm pulmões vestígiais pois como o tempo de gestação diminuiu para um terço, e sendo o sistema respiratório o ultimo a formar-se, houve uma diminuição brusca do tamanho dos pulmões. Da primeira descendência para as seguintes, houve uma diminuição do tamanho dos pulmões e da caixa torácica, acabando estes por fazer respirações mais longas e mais ritmadas, oxigenando apenas o cérebro e as células. Os vasos sanguíneos que se encontravam nos pulmões foram-se aproximando devido à diminuição do tamanho dos pulmões. O céu-da-boca passou a ser constituído por mais vasos sanguíneos facilitando, assim, a captação de sais minerais. Os pulmões passaram a ser apenas uma cavidade de passagem de água, essencial à fala. A respiração celular dos seres é feita através da pele pelas células superficiais. Como esta superfície se mantém constantemente húmida, facilita a difusão dos gases dissolvidos. Estas superfícies são geralmente formadas por tecido epitelial pavimentoso com uma única camada de células de espessura. Existe uma vascularização por difusão indirecta, feita por vasos de parede fina, como os capilares, que reduzem a espessura a atravessar pelos gases. A superfície respiratória é extensa, de modo a que o contacto com o ar ou água seja máximo e a velocidade de difusão elevada, como é o caso da pele. Com apenas duas camadas de células e em contacto directo com a água em que vivem, bem como um metabolismo baixo, realizam este tipo de respiração cutânea.
O resto dos órgãos internos do corpo continua igual, apenas funcionando com um metabolismo mais baixo.

Coração:
O coração destes seres continua igual ao do ser humano.

Rins:
Como este seres vivem em água doce, apresentam uma salinidade inferior à concentração de sais no meio interno. Nestes meios hipotónicos, os animais tendem a absorver água por osmose através da boca e a perder sais por difusão. Isto faz com que haja uma eliminação do excesso de água no corpo, e uma absorção de sais do meio. Isto acontece porque os rins produzem grandes quantidades de urina em rins com glomerulos bem desenvolvidos, que se foram alongando com a passagem do tempo. Há uma produção de urina muito diluída (hipotónica), pois há uma maior excreção de água a reabsorção de sais pelos rins. A captação activa de sais pela boca e a não ingestão de água também são uma característica deste tipo de sistema urinário.

Sistema digestivo:
Houve uma pequena mudança a nível das fezes, que se tornaram mais líquidas devido à ingestão de alimentos mais ricos em sais minerais e não tão duros. Com a ingestão destes alimentos, os ácidos lançados nos intestinos e no estômago, que continham enzimas específicas para digerir alimentos complexos, foram sendo substituídas por enzimas mais adaptadas ao tipo de alimentos ingeridos em meio aquático, ou seja mais simples.

Outros órgãos:
O fígado, a vesícula, o baço, os intestinos, a bexiga e o ânus mantiveram-se iguais e a desempenhar as mesmas funções que no corpo humano.

Nariz:
Houve uma atrofia do nariz que, devido à pressão, foi descaindo na face, acabando por encolher e ficar reduzido a dois orifícios quase colados ao rosto.

Órgãos genitais:
Quanto aos órgãos genitais, na mulher mantiveram-se iguais e o sistema reprodutor entre os seres é de igual modo sexuado. Já no homem o escroto, devido a uma ligeira quebra na temperatura, acabou por se unir ao ventre; o pénis continua igual. Quanto ao período menstrual, este manteve-se, ainda que em menor quantidade, e assim sendo, a fertilidade da mulher continua igual.

Pelugem:
A pelugem de todo o corpo manteve-se igual, mas à medida que as gerações passam, o contacto com a água levou a uma perda de pigmentação, ficando a pelugem substancialmente mais clara. O cabelo também existe, mas mais fragilizado tanto nos homens como nas mulheres.

Modo de reprodução:
O modo de reprodução destes seres é sexuada, com união de gâmetas femininos com masculinos, a gravidez também decorre na normalidade, com a adaptação do tempo de gestação para a contagem siodopurguesa.

Membros superiores e inferiores:
As pernas são de tamanho mais reduzido assim como os braços, devido à pressão e á baixa altitude a que se encontram. Tanto os dedos dos pés como os das mãos estão munidos com membranas interdigitais que se foram desenvolvendo para facilitar o modo de locomoção.
Houve um atrofiamento completo do dedo mindinho do pé.

Membros inferiores:
Numa fase inicial estes seres movimentavam-se a nadar, mas à medida que o tempo passa, o corpo sente necessidade de se adaptar ao meio e, assim, de geração em geração, os pés assemelham-se aos de uma bailarina em pontas. Esta mudança permite um deslocamento mais rápido, com menos esforço.

Sentidos:
A visão destes seres adaptou-se ao contacto com a água e também à pouca luminosidade. Para isto houve um aumento do tamanho da íris e da espessura da córnea, de modo a possibilitar um campo de visão mais alargado.
Estes seres mantêm o gosto e a audição apurados. O gosto continua a ser detectado pelas células gustativas localizadas na língua; já na audição, algo mudou. Houve uma necessidade do organismo tornar o tímpano um pouco mais espesso, devido à água mas também ao facto da fala ser um pouco mais aguda para os sons se propagarem debaixo de água. O novo ambiente não alterou o sentido do tacto.
Quanto ao olfacto, este deixou de existir dado que a inalação (não existe enalamento) de ar era muito reduzida, o que não é possibilita o apuramento do olfacto.

Modo de comunicação:
A característica mais especial destes maravilhosos seres é o facto de falarem. Com o auxílio da língua, produzem a fala mais aguda, soletrada (necessidade que surgiu para uma melhor compreensão das palavras) e lenta.

Esperança média de vida:
Os primeiros seres tinham uma E.M.V. mais reduzida, cerca de cinquenta anos siodopurgueses, à medida que a geração vai aumentando, desenvolvendo e adaptando ao meio, podem chegar a viver cerca noventa a cem anos siodopurgueses.