Aos vinte e um dias do mês de Março de 2009, o nosso grupo “SIODOPURG” deslocou-se por volta das oito horas da manhã, através do metro até à Faculdade de Letras do Porto (FLUP).
Encontramos de forma engraçada a Sara Jones, visto que estavamos a contactá-la e ela ao nosso lado. Posto isto ela encaminhou-nos até ao autocarro onde nos encontramos com os restantes elementos da FLUP. Através do veículo disponibilizado pela Câmara Municipal de Valongo(CMP), um autocarro, Dirigimo-nos à biblioteca de Valongo. Por volta das nove horas e quarenta e cinco minutos chegamos à BMV e tivemos acesso a um pequeno almoço facultativo, o qual demorou cerca de quinze minutos, visto que a secção de abertua do colóquio era às dez horas.
A primeira parte de colóquio foi apresentada pelo Arquitecto Fernando Maia Pinto, Arq⁰. Rui Loza e Arq⁰. Paulo Telles de Lemos. Cada um destes deu-nos o seu parecer sobre “Utopia, Urbanismo e Ambiente”- tema do colóquio.
O Arq⁰. Fernando Maia Pinto, fundador de um Parque Ecológico, relatou as suas experiências no campo da utopia, no qual também está envolvido. Durante o seu discurso referiu-se ao turismo como sendo a maior indútria portuguesa, proferiu também que este é um ponto de partida para fazer cultura e a indústria desta última como sendo uma potencial fonte de rendimento para a Economia. Desenvolveu também o tema “Utopia, Museu e Região”. Concordamos com este orador aquando da sua afirmação de que a sociedade se encontra demasiado tecnológica e muito pouco humanizada. Por fim, e ainda relativamente a este arquitecto, citamos uma frase proferida por este e que nos pareceu bastante adequada para remate do discurso “Utopia controi-se, tem muitas escolhas que as pessoas não sabem onde estão”.
Aquando do discurso do Arq.⁰ Rui Loza deparamo-nos com a apresentação de um projecto bastante interessante intitulado “ A Cidade Subterrânea” baseada em imagens da cidade do Porto. Queremos também referir que o texto redigido e lido sobre “ O Centro Histórico do Porto em 2018” foi bastante cativante visto que apesar de sarcástico pensamos que foi todo ele muito realista. Citando-o “ Manifestação da incompreensão do território”, o Arq.⁰ Rui Loza ilucidou-nos como melhorar a cidade do Porto e os erros cometidos actualmente na organização da cidade. Finalizou dando exemplos de construções subterrâneas que concordamos serem apelativas e fruto de um bom aproveitamento de espaço, e referindo doze vantagens da construção destas.
Terminando a primeira parte do colóquio assistimos à apresentação do Arq.⁰ Paulo Telles de Lemos, o qual nos sugeriu alguns aspectos a considerar para utopizar a cidade do Porto. O tema central foi “ De Barry Parker a Marques da Silva: Percurssos diferentes de sentir e pensar o espaço urbano”.
No final da primeira parte, por volta do meio dia, tivemos direito a um ‘coffee break’, no qual nos divertimos uns com os outros, dentro do grupo.
Iniciada a segunda parte do colóquio, por volta das doze horas e quinze minutos, as Professoras Hélia Saraiva, Doutora Isabel Donas Botto e Doutora Ana Monteiro, apresentaram-se.
Primeiramente a Professora Hélia Saraiva, Mestranda da Universidade do Porto, apresentou “A Cidade Capsular”. A oradora alterou um pouco o tema, abordando mais o assunto das ‘tecnologias’ relacionadas com o ‘ser humano’ e o ‘espaço urbano’.
Em segundo lugar, a Dra. Isabel Donas Botto, da Universidade de Coimbra, apresentou-nos o projecto “Quintas Verticais: Uma versão da Cidade-Jardim para o século XXI?”, todos gostamos das ideias apresentadas e concordamos que é um ponto de partida interessante para implantar a agricultura num meio urbanizado.
Por fim, a Professora Doutora Ana Monteiro, da Universidade do Porto, apresentou “ A saúde como um bom iniciador da (In)Justiça Ambiental”. Este tema fez referência à saúde como sendo uma condição necesária para a felicidade. Apresentou-nos o cálculo do “Happy Planet Index”:
HPI= [(Satisfação com a vida) *(Espectativa com a vida)] / (Pegada Ecológica)
Referiu que a felicidade em meio urbano não é uma utopia mas sim uma eficiência.
Acabado o colóquio deslocamo-nos ao shopping ao lado da biblioteca para almoçar.
No fim de almoço a Sara Jones levou-nos para a Sala de Artes de Valongo, na qual nos podemos divertir com outros jovens, vindos de outras escolas e que estão a trabalhar no mesmo projecto que nós.
Por volta das quize horas e trinta minutos assistimos a uma peça de teatro intitulada “O Princepezinho em 2100”, representada por alunos da escola Básica de Valongo. A nosso ver, os actores apesar de jovens actuaram muito bem. No entanto, esperavamos que a representação fosse do seu projecto, ou seja, no ano 2100, tal não aconteceu. Ainda desejamos vir a assistir a esta…
Terminada a peça e depois de um curto intervalo, foi tempo de nos ser apresentada “Ecofashion”- desfile de moda no ano 2100, onde as roupas assumiam uma função para além de vestir, tendo incorporados GPS, protecção contra UVA,etc. Concordamos que as roupas além de originais tinham características benéficas para o ser humano, no futuro. Admiramo-nos bastante com o talento de pequenina modelo de idade aproximada, vinte e quatro meses.
Por fim, assistimos a um concerto Rock-Pop, interpretado por alunos do 9º ano, em que a letra era destinada à vida em 2100.
Quando o concerto chegou ao fim dirigimo-nos para a Escola de Valongo onde nos encontramos com os restantes elementos da Faculdade do Porto para viajarmos até ao Porto, numa carrinha facultada pela Câmara do Porto. Chegamos ao Porto e delocamo-nos de metro até à Póvoa de Varzim, de onde partimos de manhã.
Gostamos imenso desta iniciativa e esperamos que o nosso projecto nos proporcione mais actividades do género.